Determinação da Meridiana. Sendo um círculo meridiano antigo, este instrumento é formado por dois semi-círculos (em forma de aro) estando um fixo à base - que é nivelável - e o outro (em oposição e de menor diâmetro) encaixado naquele de tal sorte que o seu eixo (equatorial ou linha dos polos) assume a função paralática a que se destina. Neste está inscrita a graduação para a determinação da ascenção recta ou ângulo horário. No aro, insere-se ainda um cursor (com nónio) com dois minusculos orifícios oculares que, com outros dois colocados no eixo, formam o sistema de pontaria do aparelho. Um disco cimeiro tem as linhas N-S e W-L respectivamente em correspondência com as horas XII e VI do círculo solar. Quatro parafusos na base nivelante deste aparelho constituem o seu suporte. Sobre esta, assenta a base propriamente dita do instrumento que inscrustando-se-lhe permite um movimento de rotação azimutal, a que dois níveis ortogonalmente dispostos permitem a sua horizontalização. No centro das duas bases, um eixo equidistante, serve de suporte a uma peça, em cujo rebordo ôco, seccionado em estria , se movimenta e fixa o arco vasado (aro).

Num bisel desta peça existe um nónio, que com o conjunto do quadrante graduado (0º a 90º), constitui o sistema de leitura do eixo equatorial (linha dos polos) dita paraláctica.